Posted on maio 10, 2021
by Ciranda
0 Comments
Se criar o próprio livro já é uma atividade de rico aprendizado, imagine os benefícios de estimular os alunos a escrever um livro em um segundo idioma?
Viajar o mundo, plantar uma árvore, escrever um livro… Dizem que estas são realizações que devemos concretizar ao longo da vida. Mas, já imaginou poder concluir uma delas ainda na infância?
O sonho de escrever o próprio livro já se tornou realidade para os alunos do segundo ano da Escola das Nações, em Brasília. E isso foi possível graças à parceria da instituição com a Ciranda de Livro!
E muito mais que produzir a própria obra, neste projeto os alunos tiveram a oportunidade de escrever o próprio livro em dois idiomas. Então, tornaram-se escritores em inglês e português.
A parceria deu tão certo, que já está em seu segundo ano. E para entender melhor sobre os benefícios desta atividade bilíngue, a própria Escola das Nações nos contou mais sobre o projeto. Confira:
Em entrevista ao blog da Ciranda de Livro, as professoras Rislene das Graças Silva Macena e Ana Paula Serejo contaram detalhes sobre esta experiência com a Ciranda.
Juntas, elas incentivaram os alunos a escreverem o próprio livro, com produções tanto em inglês, quanto em português.
Para começar, é importante entender que o projeto se norteia pela missão da escola de educar alunos para se tornarem cidadãos do mundo, com excelência acadêmica, bilinguismo e ética.
“Nosso objetivo é desenvolver a capacidade de conhecer, amar e servir a comunidade, seguindo aos princípios Bahá’ís”, explica Rislene fazendo referência à Fé Bahá’í, religião independente cujo tema central é a mensagem do profeta Bahá’u’llah de que a humanidade é uma única raça.
A iniciativa do programa Ciranda de Livro começou em 2020 e logo de cara teve de superar um grande desafio: a pandemia e o fechamento das escolas.
Assim, as atividades ocorreram de forma híbrida no decorrer do ano, ora presencialmente, ora de forma remota. “Nossas crianças passaram por um processo de adaptação das escolas para esse ensino a distância e enfrentaram diversos desafios no decorrer do ano letivo”, lembra a professora.
Mas, ainda com esta nova realidade no ensino, foi possível transformar os alunos do segundo ano da Escola das Nações em verdadeiros escritores.
“O mais importante para os nossos alunos foi que eles puderam realmente perceber seu crescimento acadêmico. Também puderam construir os seus próprios livros e, com isso, transmitir uma mensagem que é completamente vinculada à missão da nossa escola, de servir a humanidade”, celebra Rislene.
Isso porque todas as histórias e livros dos alunos foram baseados em princípios que poderiam ajudar as pessoas a melhorar o mundo em que vivemos, com produção textual em dois idiomas.
A professora Ana Paula Serejo conta que este foi um projeto que envolveu vários professores, os assistentes, e até mesmo os pais.
“As crianças ficaram muito engajadas na construção do livro, desde o planejamento, até a construção das personagens e dos conflitos que estariam envolvidos para a solução do problema”.
Segundo ela, tudo foi bem articulado e culminou com o Festival das Nações, que realizam anualmente. Isso porque, por meio do livro, houve uma importante homenagem a um dos alunos estrangeiros, natural da Eslovênia.
“Eles trabalharam personagens que tinham relação com a cultura e os animais de lá, o que enriqueceu nosso projeto”. Para Ana Paula, cada etapa do projeto foi alcançada pelos alunos com muita felicidade, empenho e dedicação.
Para completar, os alunos fizeram todo o planejamento do livro seguindo as instruções em sala.
A partir disso foram dando vida às criações, com um passo a passo. Primeiramente, escreveram o início da história; em seguida, as correções com intervenções em sala de aula e; posteriormente, escreveram o meio e o final.
O gênero textual da fábula foi o escolhido para a atividade. “Acredito que o grande benefício deste livro foi integrar o que eles já sabiam e também poder desenvolver a escrita de uma forma autônoma”, observa Rislene.
Para ela, o projeto foi extremamente importante para o desenvolvimento dos alunos como pessoas ativas na sociedade.
“Foi uma integração de várias habilidades, como a escrita, revisão, publicação, ilustração, em que percebemos o cuidado, carinho e crescimento dos alunos”. Rislene também reforça a importância de o projeto acontecer em dois idiomas.
“Por serem livros bilíngues, nossos alunos puderam demonstrar suas capacidades e habilidades tanto em português, quanto em inglês. E foi extremamente importante para as crianças que estão aprendendo uma segunda língua, porque eles puderam observar o seu crescimento, aprender e também criar”.
Isso não foi somente motivo de orgulho para os escritores, como também para os pais. “Eles estão muito satisfeitos. Todos realmente se envolveram com o projeto e gostaram do resultado final, de ver a felicidade das crianças com a produção”, lembra a professora.
Segundo ela, a iniciativa criou vínculo muito forte também entre a escola e as famílias. “Foi uma construção em que ambas as partes tiveram o seu papel, que foi extremamente importante o apoio um do outro para que o projeto acontecesse”, completa.
Quer saber mais? Então confira este vídeo! Aqui está o depoimento de uma das participantes do projeto sobre esta Experiência Ciranda.
Para as professoras, a parceria com a Ciranda de Livro tornou sonho em realidade.
Isso porque, segundo elas, desde a formulação calendário até o treinamento, a equipe da Ciranda sempre foi muito atenciosa. Além disso, a equipe mostrou-se bastante flexível, para, assim, superar os obstáculos da pandemia.
“Então, graças à parceria, isso foi possível acontecer, pois sempre que precisávamos de ajuda, os membros da equipe estavam disponíveis”, recorda Ana Paula sobre o suporte recebido para realização do projeto.
“Tivemos um apoio muito importante da Ciranda desde o início. Realizamos todo tipo de comunicação para treinamentos sobre a plataforma neste sentido”, completa Rislene.
“Em todos esses momentos, eu me senti extremamente feliz porque tive o suporte da equipe quando precisava. Além disso, os livros são extremamente bons, tanto o papel, quanto a qualidade das imagens”, elogia.
A chegada da Pandemia acelerou a “Ciranda em Casa”, módulo que permitia o uso da plataforma pelos alunos e pais em de maneira remota. Utilizado pela Escola das Nações, o Ciranda em Casa hoje é bastante difundido entre os colégios como opção de atividade de lição de casa.
Desta forma, proporciona uma rica experiência de aprendizagem para o aluno, além de agregar ferramentas de trabalho eficazes para o colégio. Quer saber mais? Acesse nosso site: https://www.cirandadelivro.com.br/.