Posted on maio 17, 2021
by Ciranda
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As metodologias ativas são recomendadas para todas as fases, mas podem ter resultados ainda mais importantes para alunos dos Anos Finais
Dos 11 aos 14 anos de idade, os estudantes encaram alguns dos momentos mais desafiadores da jornada de aprendizagem. Estamos falando dos Anos Finais, ou Ensino Fundamental 2.
É neste ciclo, que ocorre do 6º ao 9º ano, que os adolescentes ganham mais independência e maior senso de responsabilidade.
Além disso, hoje muitas instituições adicionam a esta fase o uso mais recorrente de tecnologias, uma estratégia, inclusive do ensino híbrido, a que professores lançam mão para tornar o planejamento pedagógico do Ensino Fundamental 2 mais atraente e interativo.
Outro método eficaz para despertar o interesse dos estudantes nesta etapa é inserir atividades baseadas em metodologias ativas, que auxiliam com eficácia nos desafios da aprendizagem e ainda tornam esta fase mais especial. Vamos explorar mais dessa prática?
Lembra quando apresentamos aqui no blog as principais metodologias ativas para seu plano pedagógico em 2021? Pois saiba que ainda dá tempo de aproveitá-las a favor das atividades junto às turmas do Ensino Fundamental 2 também.
Como explicamos, muitos especialistas da ciência cognitiva já sugerem que a experiência do estudante deve ter mais envolvimento em sala de aula.
Desta forma, com um plano pedagógico baseado em metodologias ativas no Ensino Fundamental 2, o aluno será engajado a buscar a resolução de problemas propostos pelo educador e ainda desenvolver projetos, tornando-se assim mais ativo em sua aprendizagem.
O estudante dos Anos Finais realizará atividades como análise, síntese e avaliação do conteúdo que está recebendo. E, com isso, as metodologias ativas o estimulam a construir seu conhecimento em vez de somente recebê-lo passivamente.
Então, confira aqui 5 metodologias ativas que listamos e que podem contribuir com suas estratégias junto ao Ensino Fundamental 2:
O uso de jogos em sala de aula no Ensino Fundamental 2 contribui com o desenvolvimento de muitas competências. E todo adolescente adora um jogo, não é mesmo?
Porém, é importante considerar atividades que atendam aos interesses e habilidades da faixa etária trabalhada, bem como estimular a competitividade sadia, com atenção para evitar conflitos.
Ao implantar a gamificação em suas estratégias, é possível tanto usar recursos tecnológicos, como também analógicos – visando “desconectar” os estudantes. Aqui também existe a possibilidade de incentivar os alunos a criarem seus próprios games, ou ainda trabalhar com rankings baseados em conquistas obtidas em sala de aula, no on e offline.
Vivemos na Era da Informação. Neste sentido, você, professor, pode incentivar os alunos a buscarem soluções para questões específicas e atuais, a partir da coleta de dados e análise de gráficos e tabelas.
Este intenso trabalho de pesquisa pode ensinar muito sobre organização, enquanto desperta a autonomia e pensamento crítico dos alunos do Ensino Fundamental 2 sobre as informações obtidas. Assim, cria-se uma situação-problema que direciona o aprendizado autodirigido no plano pedagógico dos Anos Finais.
Ainda dentro dessa ideia, surge a técnica de Design Thinking, uma metodologia que cresce no mundo corporativo e que também é capaz de trazer grandes resultados em sala de aula, principalmente quando relacionado à resolução de uma dor sentida pela comunidade, despertando assim, temas como a responsabilidade social.
Convide seus alunos do Ensino Fundamental 2 a desenvolverem sua própria aula. Esta atividade pode ser realizada tanto de forma presencial quanto no ensino híbrido, por meio de encontros digitais.
Aqui, o estudante recebe orientações para reunir o conteúdo sobre uma temática específica e compartilhar o conhecimento com os demais.
Desta forma, é possível trabalhar capacidades como compreensão do ambiente social, bem como da política, economia, cultura, entre outros.
E, além disso, aprimorar habilidades, como a comunicação, enquanto o estudante aprende a importância de se colocar no lugar do outro e compartilhar aprendizados.
De acordo com estudos recentes sobre metodologias ativas, cativar os estudantes a realizarem perguntas e discutirem respostas tem sido uma eficaz estratégia para o aprendizado.
Estamos falando da técnica “tossing back” (“jogando para trás”, em inglês). Nela, o professor conduz os estudantes às suas conclusões a respeito do conteúdo trabalhado.
Funciona assim: responda questões com novas perguntas, para favorecer a reflexão e conexão com o conhecimento abordado em sala. É como se estivessem jogando aquele antigo jogo da “batata quente”, um passando a vez ao outro, engajando a discussão assertiva.
O empoderamento juvenil é bastante discutido na educação, principalmente neste momento que vivemos, como já abordamos aqui no blog, quando falamos sobre o humor dos adolescentes na pandemia.
Na ocasião, o psicólogo e educador Eduardo Santos afirmou que um dos maiores problemas enfrentados pelos adolescentes é o isolamento, mesmo antes da pandemia.
E uma forma de amenizar estes efeitos na saúde mental e na educação é por meio da metodologia ativa de criação de projetos.
Pois estas podem ser distrações positivas para a mente e, assim, uma boa estratégia para trabalhar com os estudantes do Ensino Fundamental 2.
Você sabia que a Ciranda de Livro pode te ajudar nesse aspecto do planejamento pedagógico? Isso porque desenvolvemos um modelo de livro focado especialmente nas necessidades e fase de vida deste público.
São projetos com mais texto e menos ilustração, que têm apresentado excelente aceitação pelos colégios e seus alunos dos Anos Finais. Afinal, os estudantes se empolgam e capricham na experiência de se tornarem autores reais.
Organizado em nove anos, o Ensino Fundamental é a etapa mais longa da Educação Básica, pois atende aos alunos dos 6 aos 14 anos. Mas são nos Anos Finais que os processos mais desafiadores acontecem.
Isso porque, nesta fase da vida, os estudantes do Ensino Fundamental 2 estão vivenciando mudanças em diversos aspectos, desde físicos até cognitivos, afetivos, sociais, emocionais e muitos outros.
Sendo assim, os professores precisam saber como lidar com este momento de transição, e considerar esta realidade na elaboração do planejamento pedagógico do Ensino Fundamental 2.
Na BNCC (Base Nacional Comum Curricular), a estrutura para o Ensino Fundamental está organizada entre as áreas de Linguagens, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Ensino Religioso.
Logo, é importante entender que cada área tem suas respectivas competências definidas para serem aprofundadas, e assim são asseguradas as aprendizagens e habilidades distribuídas ano a ano.
A partir disso, ao longo de nove anos, os professores devem criar planos pedagógicos que contribuam com a evolução destas aprendizagens.
O objetivo da BNCC é tornar os estudantes cidadãos críticos e participativos no Ensino Fundamental 2, para que suas ações seguintes sejam baseadas nos conhecimentos obtidos junto à escola.
Neste sentido, a estratégia de inserir metodologias ativas no planejamento pedagógico do Ensino Fundamental 2 torna-se uma opção bastante eficaz para alcançar o objetivo esperado pela BNCC.
Experiência Ciranda
O alinhamento da Ciranda de Livro aos parâmetros da BNCC torna sua aplicação uma importante estratégia para o Ensino Fundamental 2.
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