Posted on fevereiro 23, 2022
by Ciranda
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Coletividade é o que a Unesco pede em seu novo contrato social para a educação; confira mais detalhes deste importante documento e seu papel enquanto comunidade escolar neste alerta
Você soube do lançamento do novo contrato social da Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura)? Pois essa notícia está entre as mais comentadas do setor da Educação neste início de 2022.
E para você se atualizar sobre as tendências e acontecimentos do segmento, apresentamos os principais insights compartilhados neste relatório aqui no blog da Ciranda de Livro!
Neste conteúdo, você confere quais as reflexões propostas no novo contrato social da Unesco. Elas são baseadas nos pilares da educação já divulgados pela agência da ONU (Organização das Nações Unidas).
Entre elas, estão em pauta assuntos como a importância de um trabalho coletivo para sanar importantes desafios da educação mundial, por exemplo.
Além disso, mais do que as informações abordadas no novo contrato social, trazemos ainda orientações de como colocá-las em prática no dia a dia escolar. Porque, desta forma, é possível repensar estratégias e contribuir com o futuro dos estudantes. E então, vamos lá?
Com o título “Imaginando nossos futuros juntos: um novo contrato social para a educação”, este novo relatório é baseado nos pilares da educação da Unesco. Ele propõe a reflexão de como será o segmento em 2050.
Para isso, o relatório traz práticas que profissionais de ensino podem manter ou abandonar daqui para a frente no dia a dia do ensino. Vale lembrar que estes pilares, divididos em quatro itens, são fundamentos às premissas defendidas pela agência da ONU que visam transformar o ensino mundial.
Nós já detalhamos cada um deles no blog da Ciranda, você se lembra? Para recordar, acesse aqui nosso conteúdo sobre os quatro pilares da educação e saiba mais sobre este tesouro criado pela Unesco.
O conteúdo completo do novo contrato social da Unesco pode ser baixado gratuitamente no site, basta clicar aqui. Mas, atenção: até o momento, ele só está disponível nos idiomas inglês e francês na plataforma oficial da Unesco.
A principal reflexão do relatório é a de pensar em reparar injustiças ao agir pela transformação do futuro. Isso porque a realidade já traz diversos desafios a serem superados, e caso não haja mudanças, o aprendizado de muitas pessoas pode ser impactado negativamente.
Para isso, o conteúdo traz insights divididos entre os seguintes temas:
Não falta conteúdo para você se atualizar ao realizar a leitura do “Imaginando nossos futuros juntos: um novo contrato social para a educação”. Este material baseado nos pilares da Unesco é bastante extenso e traz diversas orientações sobre o que fazer e não fazer no ensino daqui para a frente. Trazemos as principais delas aqui, confira a seguir!
O novo contrato social da Unesco defende que o futuro da educação é baseado na união de educadores, comunidades, estudantes e suas famílias. Logo, orienta a importância de engajar ativamente o diálogo com atividades que promovam a renovação na educação.
Então, o ponto de partida para transformar o futuro da educação seria a cooperação de todos os envolvidos na educação. O conteúdo ainda defende o uso da tecnologia nesta união de forças, uma vez que as soluções digitais abrem novos espaços e potencializam relações humanas.
Além disso, o relatório também propõe a transformação pedagógica. Para tanto, orienta que as atividades sejam baseadas em princípios de cooperação e solidariedade, substituindo modelos antigos de exclusão e competição individualista durante o processo de aprendizagem.
Sendo assim, a Unesco defende que a empatia e a compaixão estejam presentes no dia a dia do ensino, e que as relações superem limitações das normas de sala de aula ou códigos de conduta, por exemplo. Portanto, a Unesco orienta que profissionais da educação deixem de aplicar estratégias individualistas e competitivas.
Para completar, o novo contrato social para a educação observa que os docentes continuam sendo centrais para o futuro do setor. Logo, são fundamentais para agirem como convocadores, praticantes e pesquisadores decisivos. Sendo assim, precisam de autonomia, liberdade e de apoio para colocarem em prática as ações que farão a diferença no amanhã.
E, para isso, devem receber suporte para o desenvolvimento profissional. Além disso, também merecem mais reconhecimento sobre suas participações na construção dos resultados futuros. Falando nisso, você já conferiu nosso conteúdo sobre como proporcionar uma melhor formação continuada para seus professores em 2022?
Atualmente, a desinformação é um grande desafio da sociedade. Pensando nisso, a Unesco propõe também no novo contrato social para a educação ações que combatam este mal. Porque isso já faz parte da realidade atual. Neste sentido, o problema é consequência da alta disponibilidade de informações no mundo digital.
Para isso, a sugestão é realizar atividades em grupo. Além disso, também existe a orientação de promover a ampliação do acesso dos estudantes a conhecimentos científicos, digitais e humanísticos. Para que, desta forma, haja o desenvolvimento de habilidades de interpretação sobre dados.
Neste sentido, a educação midiática pode ser uma aliada do ensino do futuro. Entretanto, você sabe como praticar isso nas salas de aula? Porque podemos dar uma ajudinha também! Caso queira entender melhor, acesse o conteúdo que compartilhamos sobre educação midiática aqui no Blog da Ciranda de Livro.
Concluindo, para superar os desafios da educação e também conquistar o futuro almejado pelo novo contrato social da Unesco, é importante começar a agir agora.
Isso porque o relatório orienta sobre o que deve ou não ser feito, visando motivar profissionais rumo à transformação.
Para isso, o relatório ainda defende que as escolas repensem programas, recursos, sistemas e processos do cotidiano. E que, assim, transformem-se também as experiências de alunos e professores. Porque o futuro desejado já começou. Então, até a próxima leitura!