Posted on julho 31, 2020
by Ciranda
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Evento aconteceu como conferência virtual na internet e compartilhou experiência sobre educação disruptiva
Excepcionalmente neste ano, o Congresso Brasileiro de Gestão Educacional (Geduc) foi adaptado para o meio remoto, reunindo os principais players do segmento em cinco dias de imersão. O evento contribuiu para um rico debate sobre o tema “Disrupção na educação”, tão atual nos dias de hoje.
“Debatemos exatamente as dores dessa disrupção, ajudando os gestores educacionais nesse processo, abraçando as novas lições e desafios que ainda estão por vir ante a nova realidade”, ressaltou Sônia Simões Colombo, CEO da Humus Consultoria, empresa organizadora do evento. O Geduc ocorreu entre os dias 27 e 31 de julho, através da Zoom, plataforma de conferências virtuais.
A Ciranda de Livro não poderia ficar de fora de um evento dessa importância na educação brasileira. Sendo assim, foi uma das patrocinadoras do Geduc 2020 on-line, apoiando especialmente a sessão sobre a educação básica técnica que ocorreu logo no primeiro dia, no período da tarde.
“Para nós, a participação no Geduc é fundamental e necessária para estarmos próximos aos gestores educacionais, ainda mais nesse momento em que as escolas estão em busca de novas soluções pedagógicas“, diz a diretora executiva da School Picture, Andréa Pitoli.
O Geduc 2020 contou ainda com nomes como o futurista Tiago Mattos e o jornalista Caco Barcellos falando sobre os desafios da educação no futuro e sobre a formação de jovens empreendedores. Foram mais de 60 palestrantes e cerca de 30 horas de imersão discutindo as tendências e o futuro da Educação.
Os congressistas também puderam participar de Fóruns sobre Educação a Distância, Inovação Acadêmica, Governança Corporativa, EdTech, Gestão de Pessoas, além de um Workshop e uma Jornada de Marketing Educacional, entre outras atividades.
A sessão patrocinada pela Ciranda de Livro contou com os painéis “Como ser um professor disruptivo” e ”Tudo e Todos em Transformação – Novas Formas de Pensar, Aprender e Ensinar”. Também foram anunciados os vencedores do Prêmio Nacional de Gestão Educacional (PNGE). Além disso, houve o lançamento do Instituto Ela – Educadoras do Brasil, e, também, da Revista Inspirações, sobre educação brasileira.
Ana Paula Batalha Ramos Soares, diretora pedagógica estratégica das unidades do Colégio Cruzeiro moderou o primeiro painel sob o tema disrupção. “Todas as escolas passaram por isso nesse momento de pandemia, mesmo não sabendo o que é disrupção”, mencionou Ana Paula. Segundo ela, educação disruptiva demanda criatividade, exige desprendimento de práticas convencionais. “Convoca-nos a revisitar e reformular o que chamamos de escola”, ressalta.
“Disrupção é toda inovação, atingindo um número grande de pessoas”, explica o diretor do colégio Liceu Jardim de Santo André, SP, Daniel Contro. Alguns exemplos clássicos: quando surgiu a telefonia voice, também o 5G, a internet das coisas. “Na educação, os avanços são menos vistosos, caracteriza-se por micro inovações que cumulativamente se dão em disrupções”, cita.
Na sequência, Viviane Flores, diretora Educacional da Rede Marista de Colégios, mediou a segunda mesa que debateu as novas formas de ensinar e sobre o ensino híbrido, que integra o ensino presencial e remoto.“Esse hibridismo é o convite para esse momento. Afinal, a escola deixou de ser o espaço com seus muros e paredes”, diz.
A diretora pedagógica do Colégio Farroupilha, Marícia Ferri, completou: “Não é o professor atrás da tela o que a gente acredita. Esse é o modelo de emergência”. De acordo com ela, é preciso tomar cuidado para não ter esse professor só transmissor de algo. “Não é mais a essência da escola desse século.“, finaliza.
Após a pandemia do Covid-19, o uso da tecnologia se tornou fundamental nesse novo processo de ensino e aprendizagem a distância, fazendo parte da realidade de estudantes em todo o mundo, inclusive no Brasil.
A transição para esse cenário revelou os desafios e oportunidades para a disrupção e imersão em um mundo digital que precisa estar cada vez mais alinhado com o desenvolvimento de competências e habilidades para a vivência em sociedade e para o novo cenário mundial.
Nesse sentido, a Ciranda de Livro apresenta uma novidade: Ciranda em Casa. Trata-se da adaptação do programa que inspira alunos a serem autores dos próprios livros para a modalidade de ensino a distância. Como funciona? A plataforma permite que os próprios alunos possam administrar a ferramenta de maneira prática e intuitiva.
Tudo isso, sob a tutela do professor, que poderá acontecer de maneira 100% on-line, por meio de lives, videoaulas, podcasts e orientação via aplicativo de comunicação escolar. Se o colégio permitir, os pais também poderão interagir mais durante todo o processo de construção do livro, uma vez que a plataforma apresenta um passo a passo bastante simplificado.
Saiba mais: Ciranda de Livro agora também é Ciranda em Casa